Thursday, April 19, 2007

prostada

postado no dia 13 de abril na lista (g2g)

pois é menin*s.
aqui um relato de mulher-que-defende-o-marido e tbm defende-o-que-acredita...

anos passados durante nosso processo de trabalho com o MinC creative
commons nos parecia legal, mas o que incomodava era ser esta um
licença americana ainda com muitos interesses comerciais e
capitalistas envolvidos, mas como uma iniciativa interessante abraçada
por uma maioria de artistas que estão interessados em disponibilizar
o que estão produzindo..tudo bem! no momento era o que tínhamos pra
começo de conversa, mas começou a mostrar-se diferente com o decorrer
do tempo.
animação-propaganda em flash. licenciamentos contraditórios e
apropriação desvirtuada demonstram creative commons como mais uma
apropriação "alternativa" que copta "alternativas"para um mercado
"diferenciado" e promissor.. que é a cultura livre para creative
commons? Isso estou dizendo porque quando o Balbino pensou criei tive
como pensou sem menor interesse de mercado, foi mesmo fruto do ócio
criativo de uma brincadeira momentânea que nunca teve pretenção de se
apropriar de tal idéia e fazer disso um produto, mas facilitar a
pronúncia aos usuários brasileiros de Pontos de Cultura e além. Além
do mais o próprio governo e seu ministério da Cultura adotaram a
licença como uma alternativa às novas propostas de defesa da
propriedade intelectual brasileira, envolvendo a cultura popular nisso
tudo. Aí surge um incômodo.O pensamento do autor não me parece estar
associado à uma idéia desvirtuadade liberar para apropriação de um
mercado. De dar margem a transformação da idéia em produto. No caso,
quem detém os direitos da licença no Brasil, de conhecimento do termo
começou a utilizá-lo mesmo antes de comunicar ao coletivo de onde o
termo havia saído, até aí normal além do mais o autor ser alguém do
Cultura Digital facilitava o processo de utererização do nome
abrasileirado. Assim solicitou à uma secretária do fisl 7 que pedisse
autorização ao "genial" Balbino para que o termo fosse utilizado em um
pequena mostra cultural dentro do festival. Balbino autorizou claro,
pois este nunca teve interesse em especular, vender sua idéia e
participar de mercado publicitário, mas se interessou sim no evento,
podería deste participar já que este levando o termo pensado por ele
poderia tbm ter um pouco mais de sua participação. Infelizmente a
solicitação foi ignorada e nunca qualquer organizador do evento se
interessou em discutir com autor se estes direitos seriam doados ou
disponibilizados para quais fins, comercial, cultural etc etc... o
termo podería sim deixar de ser um termo de utererização para virar
uma marca? uma logo? um produto?
o autor liberou o uso para um evento cultural, mas deste não foi
sequer convidado. E este evento acabou se tornando uma tv... LIVRE?
E pra dizer o por que de minha indignação maior a ponto de escrever
essa reclamação.
Hoje ao experimentar o http://estudiolivre.org na tentativa de montar
um streaming de vídeo de casa, nos deparamos com uma transmição direto
do fisl de uma rádio livre Criei, tive como...

bom acho que o termo agora tem tudo para se tornar uma expressão de
livre utilização popular? ou quem mais quiser utilizar , cidadão
comum, um dia poderá sofrer alguma intervenção de direitos autorais
da licença utererizada homonimamente?
ou estou criando porque tive como repletamente enganada?

Aguardando comentários!

Tininha Llanos
usuária livre do termo Criei, tive como

http://crieitivecomo.blogspot.com
http://crieitivecomo.org

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