criei tive como

Tuesday, November 27, 2007

Carnaval etlético tech - vamos celebrar o novo feminismo



RETOMAMOS A TECNOLOGIA

Você está convidada a participar de 4 dias do festival que vai acontecer na cidade envolvendo mulheres de vários lugares diferentes em troca de conhecimento tecnológico, cultural e social. Bate papos, oficinas e mostra de vídeos, ensino e aprendizagem de uso de software livre, multimídia, arte, alimentação veegan, defesa pessoal para mulheres, parentalidade, maternidade,sexualidade, linguagem inclusiva, enfim uma celebração entre mulheres!
E no última dia abrimos as portas para homens também.

Thursday, April 19, 2007

há quase um ano atrás...

giuliano d. bonorandi
para submidialogia_., conselho, estudiolivre
Mais opções 01:17 (21 horas atrás)
há quase um ano atrás...

---------- Forwarded message ----------
From: giuliano d. bonorandi
Date: Jul 2, 2006 7:59 PM
To: ipe@lists.riseup.net


então,

isso merece um texto e reflexão mais desenvolvidos. mas depois de participar do issumit e observar seus elitismos e vícios do espetáculo, depois de duas boas conversas com pajé, e da leitura de alguns textos, refleti bastante sobre todo esse processo de uma possível cooptação desses novos valores da "cultura livre".

Todos nós sabemos da habilidade do capital transformar quaisquer subversão e tentativas de rupturas estruturais do modelo de produção em motores da sua própria re-afirmação. Foi assim com o Che, foi assim com 68. Estamos caminhando para isso com o código aberto? Ou com a tal da cultura livre?

Não podemos negar que o Creative Commons encantou e encanta muitos de nós pela sua praticidade e poder de divulgação dessas idéias. Mas ao mesmo tempo ele reafirma um direito individual clássico do liberalismo iluminista dizendo ao autor que ele é dono de sua obra e que ele deve escolher os direitos que quer sobre ela. Isso me leva a pensar sobre as diferenças entre o software livre, ou software de código aberto e essas obras supostamente livres. As diferenças entre a GPL e o CC.

A primeira diferença que me vem a cabeça é a origem das iniciativas. Uma decorre da outra, claro. Impossível negar que todo esse movimento de cultura livre começa no software livre. Mas suas origens são diferentes, até porque, claro, suas características são diferentes. Mas mesmo assim, a diferença de suas gêneses são significativas. O software livre começa na produção, ali mesmo na prática da escrita de códigos, como uma necessidade para os programadores continuarem sua verve. A condição coletiva para os programadores não era uma tendência como o remix ou sampling, mas uma prática concreta que se materializava e se materializa em softwares que sempre estarão abertos em um processo virótico e infinito. A GPL é linda. Sua escrita é política e poética (já que não foi feita por advogados) e seu foco é no processo e não no índividuo, porque ali se manifestavam preucupações com a continuidade daquela produção que as corporações tentavam boicotar. Por isso admiro muito o Stallman. Mesmo ele sendo grosso,antipático e cheio de marra (talvez não seja intencional, mas assim ele evita sua mitificação, e assim foge da cooptação do espetáculo). Emfim, a GPL e o software livre e de código aberto decorrem de um processo coletivo já praticado e criado por quem o faz.

O CC não. Primeiro e já dito, ele é focado no índividuo, no processo de criação individual que é (ou era) a prática mais comum na feitura de "bens" culturais. Ele nasce da tradição do liberalismo americano e do ordenamento jurídico baseado na propriedade individual (quem leu o livro Cultura Livre do Lessig vê isso claramente no seu discurso). Segundo: ele é criado pelos próprios intermediários, aqueles que não produzem, que criticam a si mesmos como intermediários mas não querem largar a mão do osso (algo de estranho aí, não?). Não dá pra negar que ele é prático. Mas a praticidade não muda a prática. A prática é mudada na prática.

Pra resumir, no CC a proteção é do autor e a obra é um produto. Na GPL a proteção é da prática, e a obra, que no caso é um software, vai além de um produto, é um processo. Aí, uma questão que pode se colocar são as diferenças entre a produção de um obra artística e uma obra "técnica" como o software, mas não acho essa separação válida, e o PD acaba com qualquer tentativa de afirmá-la. Temos assumir que em geral os programadores são mais legais que os artistas.
Ao invés de debater isso, o interessante aqui, eu acho, é essa diferença entre processo e produto. Que se dá na prática e não na praticidade. E o bacana do digital é essa possibilidade de processualizar as coisas. Em vez de pensar em acabar produtos, pensar em iniciar processos. Vários exemplos. Um que é muito claro na minha cabeça é a mimoSa. A mimoSa começou como um produto artístico vendido a uma galeria de arte virtual. Ela poderia ser um belo produto a ser apreciado por todos. Um carrinho de feira que é um computador que grava mídias na tentativa de modificar a realidade da representação. Genial. Mas a mimoSa não é isso, a mimoSa não é o carrinho de feira. A mimoSa é o processo, são as oficinas, é o blog que qualquer um pode postar (isso é arte? ou temos que achar outro nome). Outro exemplo bom é a metaReciclagem: poderia virar uma ONG, mas não virou, virou um processo aberto de re:apropriação de tecnologia. Exemplos mil: O Estúdio Livre é um processo, está em desenvolvimento contínuo, é um wiki em que todos podem alterar o conteúdo, seu desenvolvimento é aberto (discussões a parte, estamos desenvolvendo as metodologias desse processo, e essa discussão faz parte do processo). Já o OverMundo é um produto de um ou dois índividuos, pronto, com um custo de desenvolvimento de 2 milhões de reais. Software livre é um processo, software proprietário um produto. Rádio Livre é um processo, não existe cartilha de rádio livre, ela nunca acaba em si mesmo, ela tá aí, sendo feita por várias pessoas.

É aí, acredito, que pode estar a chave pra escapar ou pelo menos pensar essa cooptação capitalista. Na produção de processos abertos despersonlizados. No interesse público e não no individual. Na desapropriação da propriedade. É aí que o CC caminha para essa cooptação. A GPL iniciou um processo fantástico de colaboração. O CC parece estar na busca de disseminar sua marca, de ser um produto para o novo milênio. Será que ele está iniciando um processo? Ou cooptando um processo que já existe? É uma questão a ser respondida. Mas o Isummit pode dar o tom dessa resposta. Ao se preucupar mais com status das pessoas a serem convidadas para participar do que pelo interesse coletivo, ao assumir que um bom clipping na imprensa corporativa é mais importante que a integração de novos atores no "processo", ao produzir um evento que se assemelha mais a um evento de uma multinacional gastando recursos com hóteis e refeições luxuosas (sim, a produção de eventos é política), ao se aliar com uma empresa das que mais restringiu o acesso ao conhecimento nos últimos anos e tenta sempre boicotar os processos abertos ao monopolizar o mercado com práticas sujas, o CC caminha para se tornar um produto, e não um processo.Talvez não precisemos deixar de usá-lo pela sua praticidade por enquanto. Mas vale a reflexão e o aviso para os advogados: Sejam Mais Criativos! Porque é muito fácil e tentador se tornar um produto, e é assim que todas as inovações e rupturas são cooptadas.

Caminhos? outras licenças, gepelização das obra culturais (eu pilho, se a Globo quer usar a minha música que libere a sua novela), licenças modificáveis, emfim, podemos pensar sobre isso.


--
!!
djahjah

fisl 8.0





Há muito tempo inciativas de produção multimídia com software livre se articulam por todo o brasil - ESEEI desde 1999, Laboratório de Conhecimentos Livres no FSM de 2002 uma parceria entre diversos grupos, o Centro de Mídia Independente, Rádio Muda, gt-comunicação FSM e AIJ, Autolabs/sp 2003 e 2004, Oficina de Conhecimentos Livres /nacional 2005, 2006 e 2007). Coletivos descentralizados de todo o brasil co-laboram há pelo menos 5 anos para estimular a produção independente, a arte a a cultura por meio do software livre e da pedagogia da autonomia. Por vezes co-laborando junto a governo em iniciativas incubadas (e apropriadas) pelos burocratas, como Pontos de Cultura, e em festivais internacionais de arte, mídia, tecnologia, comunicação e cultura, como Mídia Tática Brasil, Digitofagia, Submidialogia, Find:E:tático, Cibersalão, Diálogos na Casinha, etc (todos entre 2004 e 2007), entre outros, já há algum tempo vêm-se confundindo, não coincidentemente, o trabalho de ativistas de mídia com os ciclos de reprodução que compactuam com o tempo imposto pelas regras do mercado capitalista, e, neste país contraditório, abarcado também pelo governo.

É assim que o nome cultura livre foi registrado por uma fundação, nada menos do que a Getúlio Vargas, templo neo-liberal da propriedade intelectual. Comparsando-se, o festival de r$140 mil reais apropriou-se do nome Criei Tive Como, versão abrasileirada da licença estadunidense, criado por um ativista e registrado sem seu conhecimento para faturar em cima do conceito de liberdade. Fisl e CTC assim alinham-se, estabelecendo uma fissura de conceitos que é evidenciado pela contradição que carrega:

* a cultura da individualidade. através de convite a pessoas e não aos grupos já estabelecidos que trabalham com cultura e software livre, todos acessíveis por listas públicas, causando a des-mobilização destes grupos para o evento.

* escolha de trabalhos que usam software proprietário (FILE na primeira edição e os artistas do OVERMUNDO na segunda edição, também não coincidentemente outro projeto apoiado pela Petrobrás).

* manipulação do tema cultura através do veto a outras propostas enviadas.

* elitização das apresentações musicais, testemunhadas por um vazio teatro do sesi enquanto desesperadamente ocorria a distribuição de convites ao evento, em vão. enquanto sentia-se o cheiro de ganja oriundo da festa privê no camarim, no auditório ninguém podia beber, aliás nem lá fora, com a cerveja a r$4 reais.

* o próprio nome do festival foi roubado, o autor sendo literalmente enganado pois havia deixado usar o nome somente para a primeira edição do evento, não sendo informado que este seria registrado, e não em licença creative commons é claro, mas sob as leis de direito autoral (pirataria?).

* apropriação dos conceitos de rádio e tv livre, que definitivamente não se concretiza em um estúdio fechado com pessoas e temas previamente escolhidos e com apoio institucional, como ocorreu ali.

A cultura do oitavo fisl foi portanto a cultura da sociedade industrial e da expansão do mercado. A cultura do roubo, da censura e da apropriação de conceitos muito caros às pessoas presentes, à sociedade civil que ali não só não era representada, como pelo contrário, foi visivelmente afastada da real e ativa cultura do software livre. A cultura não esteve ali presente como a intervenção da técnica com o meio, mas como farsa da própria técnica capitalista que se apropria do meio para torná-lo produto, consumí-lo, vendê-lo, des-conceituá-lo. Afinal, todos sabemos que não há cultura sem liberdade, assim como não há liberdade sem igualdade e sem diálogo.

por tati wells e drica velloso

http://midiatatica.org

prostada

postado no dia 13 de abril na lista (g2g)

pois é menin*s.
aqui um relato de mulher-que-defende-o-marido e tbm defende-o-que-acredita...

anos passados durante nosso processo de trabalho com o MinC creative
commons nos parecia legal, mas o que incomodava era ser esta um
licença americana ainda com muitos interesses comerciais e
capitalistas envolvidos, mas como uma iniciativa interessante abraçada
por uma maioria de artistas que estão interessados em disponibilizar
o que estão produzindo..tudo bem! no momento era o que tínhamos pra
começo de conversa, mas começou a mostrar-se diferente com o decorrer
do tempo.
animação-propaganda em flash. licenciamentos contraditórios e
apropriação desvirtuada demonstram creative commons como mais uma
apropriação "alternativa" que copta "alternativas"para um mercado
"diferenciado" e promissor.. que é a cultura livre para creative
commons? Isso estou dizendo porque quando o Balbino pensou criei tive
como pensou sem menor interesse de mercado, foi mesmo fruto do ócio
criativo de uma brincadeira momentânea que nunca teve pretenção de se
apropriar de tal idéia e fazer disso um produto, mas facilitar a
pronúncia aos usuários brasileiros de Pontos de Cultura e além. Além
do mais o próprio governo e seu ministério da Cultura adotaram a
licença como uma alternativa às novas propostas de defesa da
propriedade intelectual brasileira, envolvendo a cultura popular nisso
tudo. Aí surge um incômodo.O pensamento do autor não me parece estar
associado à uma idéia desvirtuadade liberar para apropriação de um
mercado. De dar margem a transformação da idéia em produto. No caso,
quem detém os direitos da licença no Brasil, de conhecimento do termo
começou a utilizá-lo mesmo antes de comunicar ao coletivo de onde o
termo havia saído, até aí normal além do mais o autor ser alguém do
Cultura Digital facilitava o processo de utererização do nome
abrasileirado. Assim solicitou à uma secretária do fisl 7 que pedisse
autorização ao "genial" Balbino para que o termo fosse utilizado em um
pequena mostra cultural dentro do festival. Balbino autorizou claro,
pois este nunca teve interesse em especular, vender sua idéia e
participar de mercado publicitário, mas se interessou sim no evento,
podería deste participar já que este levando o termo pensado por ele
poderia tbm ter um pouco mais de sua participação. Infelizmente a
solicitação foi ignorada e nunca qualquer organizador do evento se
interessou em discutir com autor se estes direitos seriam doados ou
disponibilizados para quais fins, comercial, cultural etc etc... o
termo podería sim deixar de ser um termo de utererização para virar
uma marca? uma logo? um produto?
o autor liberou o uso para um evento cultural, mas deste não foi
sequer convidado. E este evento acabou se tornando uma tv... LIVRE?
E pra dizer o por que de minha indignação maior a ponto de escrever
essa reclamação.
Hoje ao experimentar o http://estudiolivre.org na tentativa de montar
um streaming de vídeo de casa, nos deparamos com uma transmição direto
do fisl de uma rádio livre Criei, tive como...

bom acho que o termo agora tem tudo para se tornar uma expressão de
livre utilização popular? ou quem mais quiser utilizar , cidadão
comum, um dia poderá sofrer alguma intervenção de direitos autorais
da licença utererizada homonimamente?
ou estou criando porque tive como repletamente enganada?

Aguardando comentários!

Tininha Llanos
usuária livre do termo Criei, tive como

http://crieitivecomo.blogspot.com
http://crieitivecomo.org

Saturday, April 14, 2007

Repositório de licenças

Priorize as prioridades


http://crieitivecomo.org


divulguem essa essa idéia!

Tuesday, November 21, 2006

Stencil nas ruas de Recife








Durante o SubMidialogiaII perambulando nas ruas de Olinda, muitos stencils e grafites locais utilizados como mídias táticas .
Indivíduos desconhecidos interferem na cidade, cidadões comuns criam.












Thursday, August 24, 2006

Chega de Discussão! cidadão comum na bahiamérica

Mais um upgrade!
Desta vez sem discussão marcada.

Intervenções sonoras com transmissão ao vivo.

"Se eu não posso dançar, não posso fazer revolução"
Apareça!

Tuesday, August 22, 2006

Faça sua própria mídia!!!

Esse bolg começa por não acreditar na coptação da cultura colaborativa por grandes corporações.
Se vc acredita que a vida é muito melhor sem intermediários. Não deixe Criei, tive como em tangolomango...


CRIEI, TIVE COMO!!!!!!!!!!
















Qual é a mídia mais barata?
















a sua!!!!!!

Friday, May 05, 2006

+++++ Upgrade+++++


No dia 1 de maio aconteceu em Salvador um encontro legal!!!

Fotos e vídeos em

midiatatica.org

Integrando a arte ao espaco urbano e a tecnologia social aplicada na construcao de valores que priorizem as articulacoes locais como perspectiva de criacao de movimentos artisticos e culturais. Upgrade! criatividade investida na proposicao de movimentos. a percepcao da cidade e dos movimentos artisticos que a utilizam como palco de suas performances. apresentando esses movimentos ao meio classico, ao cidadao comum [e que a arte se apresente eu seus - dele - espacos!], criando novas possibilidades de expansao de cada acao localizada. net.arte. formacao de rede de afinidade numa abrangencia definida pela criatividade coletiva. economia? micropolitica? encontro de ami(ini)migos. questionamento em movimento. reuniao de artistas, ativistas, ouvidos e bocas (falando demais?). me atualizar? mas porque? Upgrade! re-conhecimento para re-existencia artistica. rede local que movimenta espacos. Upgrade! para algum tempo. a ideia: envolvimento de pessoas que se proponham a construir a proposta do proximo encontro de atualizacao. movimento e producao..

quer +